terça-feira, 23 de dezembro de 2008

relativamente ao meu pedido de ajuda...

Axo que não me fiz explicar da melhor forma... obviamente que tenho noção que a fachada advem de uma serie de desenvolvimentos do edificio.
o que eu queria, era uma opinião reletivamente ao aspecto do meu edificio, visto ter ficado um pouco confusa em relação a este ponto, devido ter sido confrontada com várias formas de "vestir" a minha biblioteca: o professor Cordeiro defendeu um edificio mais orgânico, de materiais 'alternativos', e, por sua vez, o professor Costa defendeu um edificio de massa...
coloquei estas duas fotos abaixo, exactamente a titulo de exemplo, visto que ambas albergam, uma materialização e sensaçao diferentes.
agradam-me as várias opções e por isso queria uma opinião extra, que não minha...
espero fazer-me entender de uma melhor forma desta vez.
obrigada!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

ou assim...


McLaren Technology Centre, Londres, Inglaterra.
Foster & Partners, 2000-03.
Imagem: www.arcoweb.com.br
colegas e professores,
acham na vossa opinião pessoal, que este género de fachada/ materialização, se adequa ao projecto da minha biblioeca?
obviamente que se trata de um edificio diferente (até porque o meu, se distribui apenas em 1piso), mas a forma circular e os "rasgos" provocados pelos vãos, causam em mim algum interesse...
preciso de ideias!...



Museu Mercedes-Benz, Estugarda, Alemanha

agradeço a ajuda!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

excerto do trabalho:
Complexidades & Contradições
Não – Lugares
Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade
Marc Augé
&
Rem Koolhaas



(...)


O não-lugar é um conceito proposto por Marc Augé, para designar um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade – tema que reflecte nas suas elaborações as preocupações com a questão do lugar – que emerge nos debates dos arquitectos, urbanistas e paisagistas.

(...)

O não-lugar é completamente oposto ao espaço personalizado. É representado pelos espaços públicos de rápida circulação, lugares de ausência em si mesmo, de experiencias ‘silenciosas’. Só, mas junto com outros, o habitante do não-lugar mantém com este uma relação contratual representada por símbolos da sobremodernidade: cartões de crédito, passaporte, carta de condução, enfim, por símbolos que permitem o acesso, comprovam a identidade, autorizam deslocamentos impessoais. Lugares e não-lugares buscam o verbo repensar ou a ausência deste.

(...)

Na argumentação de Marc Augé, são citados como não-lugares, os aeroportos, supermercados, vias-expressas e outras estruturas que caracterizam as cidades actuais.


(...)

Koolhaas faz uma análise do resultado urbano da sobremodernizaçao criando o conceito de junkspace, espaço-lixo, para definir o excesso da construção. Entende que a nossa história é feita de grandes obras, mas não devemos subentender obviamente que toda a construção do presente se trata de lixo.
Junkspace engloba o espaço fragmentado que procura uma continuidade, mas mais especificamente, define uma construção reflectida do pós-modernismo/ supermodernismo, reflectida no consumo, na velocidade, no excesso…
Mais do que nunca, a arquitectura do junkspace, ou dos não-lugares, é subjectiva e uma mesma imagem pode revelar-se diferente de acordo com diversos pontos de vista.

(...)


Mas… serão estas obras de Rem Koolhaas exemplos de não-lugares?

Estas acompanham manifestamente a velocidade, o prazer da experiência superficial das intensidades, para além da exacerbação do fluxo de imagens proporcionado pelas actividades que abriga, serão então não-lugares?
Mas estas são tidas para criar sedução e interesse, funcionam com emoções, com um contexto, com uma sintonia de identidades (embora transitórias). Continuarão estas obras a ser tratadas como não-lugares? Para alguns, estes lugares permitem que se desenvolva um sentido de identidade e personalidade atrelado a um contexto…

A mudança de sensibilidade que ocorre hoje (por via de vários factores já referidos), determina o que o individuo toma por não-lugar…


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

proposta- biblioteca


de um modo abrangente, esta proposta é composta por vários "cilindros" (com pés-direitos diferentes) interligados entre si. cada cilindro contém uma funçao diferente.

esta interligaçao é feita por corredores detentores de experiências e vivências diversas, que proporcianam ao visitante uma deambulação descontraida e cativante.

à medida que é feito o percurso, vamos descendo de cotas, visto que esta implantaçao acompanha o desnivel do terreno.